Museu dos Clérigos faz parte da rede Portuguesa de Museus

A quatro meses de celebrar quatro anos de abertura, o Museu da Irmandade dos Clérigos vê agora o seu trabalho reconhecido pelo Ministério da Cultura que o credencia e integra na Rede Portuguesa de Museus, através do despacho nº 8325/2018, com entrada em vigor a partir de amanhã.

 Este reconhecimento por parte do estado português é recebido com grande alegria, mas também com elevado sentido de responsabilidade. A reabilitação dos Clérigos foi uma importante obra que muito contribuiu para a preservação e valorização do monumento mais visitado da cidade, trabalho já reconhecido com a obtenção de diversos prémios nacionais e internacionais, dos quais se destaca o Prémio Europa Nostra.

O Museu da Irmandade dos Clérigos integra este conjunto arquitetónico, classificado Monumento Nacional desde 1910, e considerado um dos símbolos da cidade do Porto. De arquitetura barroca, o conjunto foi projetado por Nicolau Nasoni e está estruturado em três corpos principais: a igreja, a Casa da Irmandade (agora integrada no Museu) e a Torre.

Um dos objetivos das obras visava a musealização dos espaços da Casa da Irmandade – edifício central que liga a Igreja à Torre e que esteve fechado ao público durante 250 anos – e por consequência o inventário total dos bens culturais existentes bem como a conceção de exposições.

O Museu da Irmandade dos Clérigos é detentor de um acervo composto por coleções de arte sacra, e cuja cronologia dos objetos de maior interesse permeia os séculos XIII e XIX, promove a fruição de espaços – abertos ao público pela primeira vez após a conclusão das obras – e visa a comunicação do seu património religioso, a divulgação e interpretação de todo o património referido.

Este reconhecimento oficial é uma mais valia para esta instituição, que busca firmar a sua atuação no contexto museológico, e contribuir para a salvaguarda, divulgação e fruição do património cultural. Nas palavras do Presidente da Irmandade dos Clérigos, Pe. Américo Aguiar, “(...) conclui-se, assim, o compromisso assumido em 2011 de devolver todo o edificado dos Clérigos à cidade e ao mundo, bem como todo o seu património artístico. Culto e Cultura, Tradição e Modernidade, Empreendedorismo e Solidariedade, tudo de mãos dadas. Sim, é possível! (...)”.

Ver o despacho nº 8325/2018.

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