Museu dos Clérigos

Museu dos Clérigos

Museu dos Clérigos

Bem-vindo ao Museu dos Clérigos!

Credenciado Museu oficialmente em 29 de agosto de 2018, através do despacho nº 8325/2018 do Ministério da Cultura, o Museu dos Clérigos é um espaço que se afirma pelo seu interesse patrimonial, e claramente pela mais-valia da oferta cultural da cidade do Porto, sendo possível aos visitantes nacionais e internacionais terem um contacto próximo com a realidade da Irmandade dos Clérigos - sua história, acervo e coleções (desde 1707), o arquiteto Nicolau Nasoni - a vida e o seu  percurso artístico (1691-1773), e as suas obras no Porto e na região Norte, que marcaram a época do Barroco em Portugal.

É hoje um pólo de conhecimento e de turismo em Portugal e no Mundo.

O Museu da Irmandade dos Clérigos depende da tutela da Irmandade dos Clérigos, superiormente dirigida por um presidente, desde 2020, pelo Padre Manuel Fernando. 

Foi pensado após as obras de requalificação e valorização do edifício dos Clérigos (dezembro de 2014), considerando a Irmandade dos Clérigos, que estavam propiciadas as condições para a criação de um Museu. Um dos objetivos das obras visava a musealização dos espaços da Casa da Irmandade – edifício central que liga a Igreja à Torre –, e por consequência o inventário total dos bens culturais existentes bem como a conceção de exposições.

O Museu da Irmandade dos Clérigos, detentor de um acervo composto por coleções de arte sacra, e cuja cronologia dos objetos de maior interesse permeia os séculos XIII a XXI, promove a fruição de espaços – abertos ao público pela primeira vez após a conclusão das obras – e visa a comunicação do seu património religioso.

 

O que pode admirar no Museu dos Clérigos:

O Museu possui um acervo constituído por bens culturais de enorme valor artístico, do século XIII ao século XXI, que se espraia nas coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria, mensageiros de um património histórico e cultual, cuja função perdida no perpassar do tempo, deu lugar à sua musealização.

Das diferentes coleções destacamos: a ourivesaria, composta por alfaias litúrgicas – cálices, custódias, cruzes, entre as quais um conjunto de cruzes processionais datadas do século XIV, e tem particular interesse um cruz de aplicação do século XIII; esta coleção é composta também por prataria civil, onde se incluem jarras, candelabros, salvas, e a escrivaninha que foi coeva de Nicolau Nasoni; a pintura é representada essencialmente por retratos a corpo inteiro dos presidentes e tesoureiros da Irmandade dos Clérigos, e de cenas bíblicas, cuja datação permeia os séculos XVII e XIX; a escultura é representada essencialmente em madeira entalhada e policromada, cuja cronologia se situa entre os séculos XVII e XX; e a coleção têxtil, composta essencialmente por vestes litúrgicas, sendo os paramentos mais antigos datados do século XVIII.

O acervo foi constituído, na sua maioria, por legados deixados à Irmandade dos Clérigos, por aquisição e outras ofertas, sendo que as proveniências geográficas centram-se essencialmente em centros de fabrico nacionais, mas existem peças oriundas de outros países.

A doação mais interessante sucedeu em 2015, quando um colecionador particular decidiu doar à Irmandade dos Clérigos uma coleção constituída essencialmente por figuras de Cristo, num total de 200 peças de considerável valor artístico.

 

Missão:

O Museu da Irmandade dos Clérigos tem como missão salvaguardar, conservar, inventariar, documentar e divulgar o património cultural de que é detentor, essencialmente, o património religioso.

 

Objetivos:

O Museu da Irmandade dos Clérigos tem os seguintes objetivos:

 - Preservar, valorizar e divulgar o património religioso;

 - Contribuir para a interpretação do património religioso;

 - Inventariar, documentar e divulgar o seu acervo em contexto expositivo e em trabalhos científicos em vista à sua publicação;

 - Captação de novos públicos;

 - Promover a fruição dos seus espaços, incentivando a sua dinamização;

 - Estabelecer parcerias com outras instituições congéneres em vista à dinamização de projetos.